Chega de circular pelos corredores do supermercado, em dúvida, sem saber o que deve ou não entrar no seu carrinho. Agora você vai aprender quais são os alimentos essenciais para quem quer manter uma alimentação saudável e equilibrada.
- Leguminosas: Feijão, ervilha, grão-de-bico e lentilha são fontes de proteína de origem vegetal e ricas em vitaminas do complexo B, potássio, fósforo e magnésio.
Dica: A parceria feijão com arroz é perfeita em termos nutricionais. Mas para variar o cardápio, substitua por outras leguminosas, como a lentilha ou grão-de-bico cozidos.
- Ovos: Fornecem proteínas, ferro, fósforo e vitaminas.
Dica: Podem substituir a carne em algumas refeições.
- Verduras e legumes: Ricos em vitaminas, minerais e fibras, devem estar sempre presentes, seja no almoço ou no jantar.
Dica: Dê preferência a verduras e legumes da época, que, além do menor preço, apresentam maiores quantidades de nutrientes. Além disso, sempre que possível, consuma-os crus para o melhor aproveitamento das vitaminas, minerais e fibras.
- Massas e pães: Fornecem grande parte da energia que o corpo precisa, pois são fontes de carboidratos.
Dica: Prefira os produtos feitos com farinha integral, ricos em fibras.
- Carne: A de boi, de frango e de peixe fornecem proteínas, ferro, fósforo, potássio e vitaminas.
Dica: Prefira as carnes bovinas magras e intercale seu consumo com peixe e carnes de frango e de porco.
- Frutas: Devem fazer parte de todas as refeições, pois são fontes de vitaminas, minerais e fibras. Recomenda-se o consumo de ao menos três porções de frutas todos os dias.
Dica: Consuma, diariamente, pelo menos uma fruta fonte de vitamina C. Opções não faltam: laranja, goiaba, acerola, morango, manga e mamão.
- Azeite: Além de ser fonte de vitamina E, ajuda na redução do mau colesterol (LDL), por conter ômega 3.
Dica: Escolha o azeite extravirgem, menos refinado e com maior riqueza nos compostos antioxidantes.
- Leite e derivados: Iogurte, queijos e coalhadas são fontes de cálcio, importantes para o tecido ósseo e ricos em proteínas.
Dica: Prefira os queijos brancos aos amarelos, porque eles contêm menos gordura.
- Cereais: Arroz, aveia, trigo, centeio e cevada são fontes de carboidratos e energia, potássio e fósforo.
Dica: Sempre que possível, dê preferência aos cereais integrais, que contêm grande quantidade de vitaminas e fibras e atuam no bom funcionamento do intestino.
- Raízes e tubérculos: Batatas, mandioca, mandioquinha e inhame fornecem energia ao organismo.
Dica: Para variar o cardápio, esses tubérculos podem substituir o arroz ou o pão.
Fique atento! Não se deixe levar pelas propagandas e os fast foods praticidade é interessante mas, a saúde é fundamental.
Bom Domingo a todos e com essa chuvinha uma sopa ou um caldo com torradas vai bem...
Bem Vindos
Aproveitem as informações e coloquem em prática.
domingo, 17 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Cérebro de obesos funciona diferente, mostra pesquisa
Disfunção no hipotálmo abre caminho para o excesso de peso, segundo estudo
O cérebro de obesos funciona de forma diferente do cérebro de pessoas magras. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa realizada no Laboratório de Sinalização Celular (Labsincel), da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp. Os cientistas verificaram que o hipotálamo de pacientes obesos apresenta padrões distintos de funcionamento se comparadas às de indivíduos magros. Essa região do cérebro é a responsável pelo controle da fome e do gasto energético.
Os estudos foram conduzidos pela pesquisadora Simone van de Sande Lee e coordenados pelos professores Lício Augusto Velloso, Fernando Cendes e Li Li Min. Os resultados foram publicados na revista norte-americana.
Um dos hormônios centrais nesse processo é a leptina, produzido no tecido adiposo (gordura corporal), e responsável por levar ao Sistema Nervoso Central a informação sobre a quantidade de energia que está sendo estocada. Quando essa comunicação fica comprometida, torna-se cada vez mais difícil controlar a ingestão de alimentos e o gasto de energia.
Primeiro os cientistas estudaram camundongos e depois iniciaram os testes com pacientes com obesidade mórbida. “Testes em humanos são muito mais complicados porque não tem como abrir o cérebro para examinar. Então usamos uma ressonância magnética funcional”, contou a pesquisadora.
As imagens obtidas pelo método funcional são diferentes das disponibilizadas pela ressonância magnética convencional, que apresenta imagens estáticas. As do novo método são sequenciais e permitem um número maior de amostras. As imagens são obtidas ao longo do tempo e em diferentes momentos. É possível montar algo parecido com um filme do cérebro em atividade.
Ela explicou que o exame coleta milhares de imagens sequenciais do paciente. “Conseguimos ver como o cérebro está funcionando”. Os médicos observaram que nos obesos a região do hipotálamo funciona diferente, há uma disfunção. “Medimos a quantidade de oxigênio que passa no sangue naquela região e verificamos a atividade dos neurônios”, descreve Simone.
Segundo a cientista, a atividade no hipotálamo dos obesos não é tão intensa como nos magros. Os pesquisadores acompanharam um grupo de obesos antes e depois da cirurgia bariátrica (para redução do tamanho do estômago). “Esperamos oito meses para que perdessem bastante peso. Depois, verificamos uma melhora no padrão de função, mas ainda assim é diferente da atividade dos magros”, completa. Os médicos retiraram líquido cefalorraquidiano para avaliar. “Quem foi para a cirurgia e perdeu peso tem maior quantidade de substâncias que combatem inflamação no líquido”, conta. Segundo a estudiosa, isso é um indício de que nos obesos há inflamação na região.
O coordenador Lício Velloso acredita que o estudo é o primeiro passo na tentativa de entender se os padrões que verificamos em modelos animais também podem ser encontrados em humanos e se é possível algum tipo de reversão nesse processo inflamatório. “É o primeiro indício de que existe em humanos uma alteração funcional no hipotálamo e que, em pacientes obesos que perderam peso, isso se reverte parcialmente. É importante porque deixa claro que o alvo para se tratar a obesidade é mesmo o sistema nervoso central, o que abre novas perspectivas terapêuticas, como o desenvolvimento de novas drogas, por exemplo”, enfatiza.
Os pesquisadores selecionaram 13 pacientes com obesidade mórbida que seriam submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital de Clínicas da Unicamp e 8 indivíduos magros. Simone explica que escolheu pacientes submetidos à cirurgia bariátrica para observar possíveis modificações no padrão funcional após perdas massivas de peso.
Saiba Mais
Em 2009 as pesquisadoras da Unicamp Marciane Milanski e Juliana Contin Moraes publicaram dois artigos mostrando a influência dos ácidos graxos no funcionamento do hipotálamo de animais. Os estudos mostraram que as gorduras saturadas possuem propriedades moleculares que, ao ativar uma resposta inflamatória no hipotálamo, causam uma disfunção.
Essa disfunção abre caminho para obesidade. Isso ocorre porque, inflamado, ele perde parte de suas funções e permite que ocorra um desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto de energia.
Tenham um ótimo dia! Abraços!
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